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Conheça seis projetos sociais que apoiam comunidades indígenas, quilombolas, negras e refugiadas
29 de Novembro de 2022Faculdades da Kroton realizam ações sociais por todo o país
A Aliança Brasileira pela Educação (ABE) é um movimento das empresas Kroton e Platos – companhias de atuação no ensino superior e da holding Cogna – em parceria com a Fundação Pitágoras, que consolida e divulga as ações realizadas pelas faculdades do grupo.
As instituições de ensino promovem atendimentos ao público em diferentes especialidades como práticas para seus alunos, priorizando a população em vulnerabilidade socioeconômica. Os projetos são alinhados aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e visam contribuir para o desenvolvimento econômico e social no entorno das unidades, por meio do impacto positivo dos serviços oferecidos em melhoria da qualidade de vida e bem-estar da comunidade.
Observatório dos Direitos Humanos: Atendimento à Comunidade com Ampliação Extramuros das Políticas de Saúde
Faculdade Anhanguera, São Paulo/SP
A iniciativa faz parte do Observatório de Direitos Humanos (ODH) da Universidade Anhanguera – unidade Marte, na zona norte de São Paulo – e foi criada com o propósito de ampliar o debate sobre o tema e estimular a participação de docentes, estudantes, técnicos-administrativos e comunidade em reflexões e ações acerca dos Direitos Humanos, por meio da apropriação do conhecimento, da formação acadêmica, da pesquisa, da extensão, da intervenção e da articulação junto às políticas públicas, movimentos sociais e sociedade civil organizada. O ODH abrange questões pertinentes a segmentos populacionais em situação de vulnerabilidade social, como infância e adolescência, negros, indígenas, LGBTQI+, refugiados, pessoas em situação de rua, entre outros. Uma das ações promovidas pelo Observatório é a associação com a Unidade Básica de Saúde (UBS) para o atendimento desses grupos.
“Tenho 93 anos e, quando vou aos postos de saúde, sempre estão muito cheios, além de correr o risco de contágio de outras doenças. Na Anhanguera, fui atendida rapidamente e só tinha gente tomando a mesma vacina. Foi muito bom para mim.“
Venina Pereira Máximo, Dona de casa beneficiada pelo projeto
CASAI – Casa de Saúde Indígena
Faculdade Pitágoras, Governador Valadares/MG
Nos dias 14 e 22 de abril deste ano, os alunos do Estágio Supervisionado do 9° período do Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Governador Valadares, em Minas Gerais, estiveram na Casa de Saúde Indígena (CASAI) da região, que faz parte do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) – gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
A unidade contempla um conjunto de atividades técnicas fundamentadas em medidas racionalizadas e qualificadas de atenção à saúde. Também promove a reordenação da rede de saúde e das práticas sanitárias por meio de atividades administrativo-gerenciais necessárias à prestação de assistência, com base no controle social e na ocupação geográfica das comunidades indígenas.
Durante as visitas, os alunos têm a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos e experienciar a profissão ajudando a população.
“Aprender diariamente é uma dádiva! E ver o crescimento e desenvolvimento a cada dia dos discentes é o combustível que nos move a buscar o aperfeiçoamento.“
Michelle Cornélio Canedo Martins, docente da Faculdade Pitágoras
Centro Cultural Escrava Anastácia
Faculdade Anhanguera, São José/SC
A instituição trabalha com o projeto “Jovem Aprendiz”, que tem como objetivo a inserção de jovens no mercado de trabalho. O estágio básico 3 do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de São José, em Santa Catarina, auxilia atividades em grupo que desenvolvem habilidades necessárias para o exercício de determinado ofício. Já aconteceram sete encontros com 18 jovens aprendizes com idades entre 15 e 20 anos.
“Eu gosto da presença dos estagiários aqui. Está sendo muito importante porque trazem temas e dinâmicas legais, que fazem a gente refletir e ir para casa refletindo também.“
Henrique, estudante e jovem aprendiz beneficiado pelo projeto
1ª Mostra Intercultural de Moda Indígena
Faculdade Anhanguera, Manaus/AM
Alunos da Faculdade Anhanguera de Manaus, no Amazonas, participaram da 1ª Mostra Intercultural de Moda Indígena, que aconteceu em abril deste ano no Sumaúma Park Shopping. O evento contou com desfiles de moda e uma feira de artesanato com peças produzidas por estilistas e artesãos indígenas que moram na região. Sob o tema “Grafismo: Tradição, Ancestralidade e Contemporaneidade”, o principal objetivo da ação foi exaltar as histórias, as linguagens e a resistência dos povos originários, por meio de peças, adereços e grafismos. Com repercussão nacional, a organização do evento acredita que esse foi apenas o primeiro de muitos que virão. “A partir dele, indígenas ao redor do mundo podem se imaginar ali, em uma passarela, um local que há muito tempo é predominantemente ocupado por brancos”, enfatiza Reby Ferreira, produtora e diretora-executiva da Seanny Artes Produções, responsável pela mostra.
“Foi muito gratificante auxiliar nesse projeto, mesmo que nos bastidores, dando apoio logístico; nos sentimos parte desse processo.“
Ana Caroline Dias Maia, aluna de pós-graduação da Faculdade Anhanguera
Visita a Aldeia Indígena Pataxó Coroa Vermelha no Centro Cultural Txãg’rú Mirawê: Minicurso “Marco Temporal e PL 490/2007”
Faculdade Pitágoras, Eunápolis/BA
Alunos do curso de Direito da Faculdade Pitágoras de Eunápolis, na Bahia, participaram do minicurso “Marco Temporal e PL 490/2007”, durante a atividade extensionista do Grupo de Pesquisa Direitos Fundamentais em Debate, realizado em setembro de 2021, no centro cultural Txãgrú Mirawê, na Aldeia Coroa Vermelha.
“O minicurso sobre o Marco Temporal e a PL 490 veio em um momento oportuno para nossa comunidade, em especial pelo público presente que foi composto em sua grande maioria por jovens – vale ressaltar que esses jovens que estiveram presentes são do grupo Juventude Pataxó e têm atuado nas manifestações contra o Marco Temporal e se organizado internamente nas aldeias para propor ações de formação e enfrentamento contra as atividades que usurpam nossos direitos garantidos na Constituição Federal e em outros mecanismos legais. O perfil das facilitadoras foi extremamente sensível à causa indígena e trouxe uma linguagem menos formal, possibilitando um melhor entendimento para o público presente. Mesmo com um número expressivo de acadêmicos indígenas, o tema, pela sua importância, foi muito bem recebido e, ao final do minicurso, as reações no grupo de WhatsApp foram positivas, criando um anseio para que possamos trazer mais formações com esse tipo e nível de conhecimento. O que nos anima é saber e constatar que podemos contar sempre com pessoas e instituições que visam estreitar os laços com as nossas comunidades.“
AKarkaju Pataxó, Líder da Aldeia
Fonte da Imagem Destaque: Unidade Pitágoras – Eunápolis/BA
Black Power
Faculdade Unic, Rondonópolis/MT
O Coletivo Black Power, da Faculdade Unic de Rondonópolis, unidade Floriano Peixoto, no Mato Grosso, objetiva pesquisar e incentivar, por meio de rodas de conversa e aulas abertas, a discussão sobre o bem-estar emocional do negro na sociedade atual, sua autopercepção e a percepção do mundo que o cerca, a fim de melhorar a qualidade da saúde mental dos participantes, possibilitando e oferecendo a eles o protagonismo de suas próprias histórias.
“Posso dizer que esse projeto me salvou e me transformou inúmeras vezes.“
Patterson Chagas, aluno da Faculdade Unic
Lembrando que, em 2021, foram 485 projetos sociais, que beneficiaram mais de 727 mil pessoas, com impacto socioeconômico avaliado em R$ 430 milhões.
Fonte da Imagem dos Números e Ilustração: Bullet list vector created by starline – www.freepik.com