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Empatia também é aprendizado: alunos da Faculdade Pitágoras atuam em Festival Paralímpico

08 de Março de 2023

Promovidas pelas instituições de ensino da Kroton, ações sociais ajudam os estudantes a desenvolver habilidades fundamentais para a construção de uma sociedade menos desigual e mais inclusiva

Imagem do Logo da Faculdade Pitágoras

Empatia. A palavra vem do grego “empátheia” e significa a habilidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo seus sentimentos e ações como se estivesse na mesma situação.

A pergunta é: essa capacidade é da natureza humana ou é aprendida ao longo da vida? Segundo Helen Riess, professora adjunta de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Harvard, “todos nós nascemos com tendência a sermos empáticos, mas isso pode ser potencializado e ensinado no ambiente”.

Por isso, periodicamente, as instituições de ensino da Kroton promovem ações sociais e atendimentos especializados à comunidade que conciliam prática profissionalizante e impacto positivo. Os projetos são alinhados aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), das Nações Unidas, e visam contribuir para o desenvolvimento econômico e social no entorno das unidades.

No último mês de dezembro, 20 alunos do curso de Educação Física da Faculdade Pitágoras de Timbiras, em Belo Horizonte, Minas Gerais, atuaram no Festival Paralímpico da região.

Sob a tutela dos professores Marcus Tavares e Ana Ivo, a atividade alinhou teoria e prática, e proporcionou aos discentes da disciplina Atividade Física Adaptada – e aos estudantes de Educação Física como um todo – a vivência na preparação e na experimentação de modalidades paralímpicas, como atletismo para pessoa com deficiência visual, goalball, vôlei sentado e bocha.

“Fiz essa disciplina no período da pandemia e não pudemos vivenciar as modalidades dessa forma. Foi muito bacana!”, observa Iasmin, aluna do 8° período de Educação Física.

Para a professora Ana Mônica Serakides, a atividade ajuda a compreender como todos nós podemos colaborar efetivamente para uma sociedade mais inclusiva: “Sem preconceitos e sem estereótipos sobre as pessoas com algum tipo de deficiência”, enfatiza.

É importante ressaltar ainda que termos discriminatórios também devem ser abandonados. Logo, vale lembrar que a expressão adequada para se referir a alguém com impedimentos clínicos, que podem ser físicos, intelectuais ou sensoriais, é “pessoa com deficiência” – termo adotado pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, em 2006, que é a principal referência internacional sobre o tema.

Jefferson, aluno do 1° período de Educação Física, valoriza práticas assim, que não ensinam só sobre a disciplina, mas também sobre direitos humanos, justiça social e cidadania. “Foi a melhor aula de todas. Não só por preparar a atividade, entender sobre a modalidade e sobre as deficiências, mas por vivenciar cada uma delas”, finaliza ele.

Imagem do perfil do linkedin do Marcus Tavares, Enfermeiro | Professor | Pesquisador
Marcus Tavares, Enfermeiro | Professor | Pesquisador
Imagem do perfil do linkedin da Ana Mônica Serakides Ivo Profissional de Educação Física, Mestre em Saúde e Enfermagem, Doutoranda em Saúde e Enfermagem
Ana Mônica Serakides Ivo, Profissional de Educação Física, Mestre em Saúde e Enfermagem, Doutoranda em Saúde e Enfermagem

Fonte da Imagem: Faculdade Pitágoras



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