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Mutirão das Árvores: Fundação Pitágoras lidera projeto para incentivar a preservação, restauração e educação ambiental

16 de Novembro de 2023
Logo Mutirão das Árvores

Propósito do movimento é fomentar o plantio de árvores nos diversos biomas do Brasil – Meta de plantio é de 1 bilhão de árvores

A Fundação Pitágoras, braço social da Cogna Educação, lidera uma iniciativa ambiciosa: plantar 1 bilhão de árvores! Essa audaciosa meta está enraizada na compreensão dos desafios ambientais que nosso planeta enfrenta atualmente. Com as mudanças climáticas ameaçando nosso equilíbrio ambiental e afetando comunidades em todo o mundo, a Fundação reconhece a urgência de agir. Como ilustra Wendell Berry, “Nós não herdamos o mundo de nossos antepassados, nós o pegamos emprestado dos nossos filhos”.

A Presidente da Fundação Pitágoras Helena Neiva explica que o Mutirão das Árvores é um exemplo notável de como a ação coletiva pode ter um impacto duradouro. “Plantar uma árvore não é apenas um gesto simbólico; é um compromisso com o futuro da Terra e das gerações vindouras.”

O Mutirão das Árvores nasceu durante o Fórum do Futuro, grupo independente voltado para o debate de questões da sociedade a partir do desenvolvimento sustentável, liderado pelo mestre e ex-ministro Alysson Paolinelli (1936-2023), indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2022. “A partir da concepção do projeto, encomendamos ao economista e educador Claudio de Moura Castro, parceiro de longa data da Fundação Pitágoras, para escrever um livro – a principal fonte de inspiração do movimento – intitulado ‘Mutirão das Árvores: queremos sombra e água fresca’ conta Helena Neiva, Presidente da Fundação.” (O livro está disponível gratuitamente em linktr.ee/mutiraodasarvores).

Criado em abril de 2022, em Minas Gerais, o Mutirão das Árvores tem como propósito incentivar a preservação e a restauração ambiental por meio de uma aliança intersetorial, que reúne e potencializa as forças de governos, empresas e fundações. Helena Neiva compartilha os detalhes da expansão contínua do projeto para outras regiões. “Nosso principal objetivo é promover o plantio em diversos biomas do Brasil, impulsionando a conscientização ambiental. As iniciativas de plantio têm a intenção de abranger todos os municípios brasileiros, onde crianças e jovens de escolas públicas e privadas desempenharão um papel fundamental ao plantar, cuidar, monitorar e catalogar cada árvore com responsabilidade. O chamado é para toda a sociedade: pode e deve participar cidadãos, voluntários, grupos de amigos, empresas etc.”.

O Mutirão das Árvores adota a visão da Agenda 2030 das Nações Unidas e se alinha com o ODS 15, que busca proteger, restaurar e incentivar o uso sustentável dos ecossistemas terrestres. Por isso, a parceria com governos estaduais e municipais é fundamental. Os Governos de Minas e do Espírito Santo, por exemplo, participam do movimento com o foco em promover o plantio propiciando o desenvolvimento da temática transversal Educação Ambiental, que integra os princípios gerais da Educação. Além da divulgação do Mutirão, os Governos e a Fundação Pitágoras elaboraram o Guia Pedagógico 2023 – Plantio nas Escolas.

O Mutirão das Árvores abrangerá 265.679 escolas, 35,3 milhões de estudantes e 2,2 milhões de professores, sendo realizado em áreas determinadas pelas prefeituras – seja em escolas, quintais de casas, praças, parques, ruas e até em grandes terrenos de restauração ambiental. Para orientar as atividades e o plantio certo de cada árvore no Bioma certo, o Mutirão elabora e disponibiliza cartilhas e manuais para auxiliar no processo de coleta de sementes (Muvuca); formação de mudas, identificação de viveiros públicos e privados, até o plantio.

O lançamento nacional do Mutirão das Árvores foi realizado em Vitória, no Espírito Santo. Na ocasião, o governador do estado Renato Casagrande anunciou o plantio de 20 milhões de árvores até 2033. “O objetivo é levar o projeto para todo o Brasil. Não temos data para acabar. Por ter os educadores e os alunos da rede pública de educação básica como agentes do plantio, todas as escolas envolvidas estarão de forma sistemática e contínua trabalhando o projeto com estudantes de todas as idades e das novas gerações”, explica Helena.

A presidente da Fundação chama a atenção ainda para o essencialismo e o poder de transformação de movimentos como esse. “Medidas para mitigar as mudanças climáticas são pautas prioritárias e mandatórias em todo o mundo, que busca incessantemente por soluções inovadoras e altamente tecnológicas para lidar com esse desafio. Obviamente, todas as iniciativas são válidas, mas não precisamos reinventar a roda. A árvore é a melhor ‘tecnologia’ e o instrumento natural mais efetivo para capturar carbono e fixá-lo no solo. O projeto está centrado na conscientização ambiental e na execução pelos próprios alunos, de diferentes faixas etárias e por todo o Brasil. Sendo assim, nosso futuro capital humano vai atuar na sociedade exercendo atividades e profissões em todas as áreas já com essa mentalidade, sendo para sempre os guardiões dessa iniciativa”, enfatiza.

Helena finaliza ressaltando que “a grande força do movimento é seu caráter agregador: todos podem participar – qualquer organização, de todos os setores, pessoas físicas, voluntários… Enfim, todos que se identificarem com a causa. Cada árvore conta!”.
Saiba mais sobre o movimento no perfil oficial do Mutirão das Árvores no Instagram.
E-books e trilhas de capacitação disponíveis em linktr.ee/mutiraodasarvores

A Fundação Pitágoras, há 24 anos, é o braço social da Cogna Educação, companhia brasileira e uma das principais organizações educacionais do mundo. Tem como objetivo elevar ao máximo o potencial das pessoas mais vulneráveis, em todas as fases da vida, por meio da educação.

Leia sobre as ações ambientais da Cogna em: BIODIVERSIDADE

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