O Rio Grande do Sul precisa de ajuda!

O estado do Rio Grande do Sul está passando por uma grave situação de emergência climática, em decorrência das fortes chuvas que assolaram a região nos últimos dias. Com o avanço das mudanças climáticas, eventos extremos passam a ser cada vez piores e mais frequentes.

Imagem destaque sobre o artigo SOS Rio Grande do Sul – Como apoiar e medidas de prevenção à saúde

Na Cogna Educação, valorizamos a capacidade coletiva e acreditamos na colaboração como um pilar fundamental. Entendemos que enfrentar desafios como desastres naturais requer uma atuação em rede, baseada na cooperação e solidariedade entre todos.

No momento de emergência nossas Instituições de Ensino Superior (Anhanguera, Unime, Uniderp e Unic) e unidades da Red Balloon espalhadas pelo Brasil, em conjunto com nossos os escritórios administrativos e 2 unidades corporativas, tornaram-se pontos de arrecadação de doações, direcionando seus esforços em prol das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Ao todo, estima-se que mais de 14 toneladas de insumos foram arrecadadas.

Como destaque, trazemos as ações realizadas em nossas unidades de todo o estado.

  • A “Operação Anhanguera”, com base em nossa unidade Anhanguera de Caxias do Sul, realizada em conjunto com a Cruz Vermelha e o Exército Brasileiro, permitiu uma coordenação eficiente e uma distribuição mais rápida e organizada dos donativos para as áreas mais necessitadas, servindo como centro estadual de distribuição. Durante 29 dias de intensa atividade, a operação mobilizou recursos voluntários, veículos e uma rede ampla de pontos de coleta para distribuir uma gama de itens essenciais – assegurando que os itens fossem corretamente organizados e encaminhados para as áreas afetadas. Somente a operação no município de Caxias do Sul beneficiou mais de 790 mil pessoas em diferentes municípios com arrecadação de mais de mil toneladas de donativos.
  • A unidade de Caixas do Sul também organizou uma farmácia provisória, realizando o recebimento, triagem e distribuição de medicamentos para todas as cidades atingidas. Até o momento conta com mais de 20 mil medicamentos cadastrados.
  • As unidades da Anhanguera de todo o estado – seus colaboradores, docentes e alunos – também se mobilizaram para a realização de atendimentos para a comunidade e servindo também como voluntários em abrigos e espaços de acolhida.
  • Realçamos a atuação dos alunos de psicologia da Anhanguera Rio Grande no Abrigo Atípico, voltado para acolher pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e suas famílias.
Imagem da “Operação Anhanguera”, com base em nossa unidade Anhanguera de Caxias do Sul

Esse movimento demonstra a força da união e do apoio mútuo em tempos de necessidade.

O canal de doações para a conta SOS Rio Grande do Sul, gerido pelo governo, destina os recursos ao apoio humanitário para as vítimas das enchentes. Com o canal oficial de doações, o governo centraliza a ajuda financeira, oferece segurança aos doadores e amplia a transparência na alocação dos recursos.

Saiba como Ajudar:

Conta Oficial do Governo
Chave PIX: 92.958.800/0001-38 (CNPJ).
Nome: SOS Rio Grande do Sul / Banco: Banrisul

Associação do Ministério Público do RS
A Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS) está reunindo forças para comprar mantimentos para as vítimas.
Chave pix: 87.027.595/0001-57 (CNPJ)
Banco: Sicredi

Cuidados com a Saúde e Segurança em Meio a Enchentes

Após desastres é crucial estar preparado e saber como agir para proteger a saúde, tais cuidados previnem o aparecimento de doenças que encontram um meio favorável ao seu aparecimento. Desastres naturais que envolvam enchentes e contato com água e lama potencialmente contaminadas, são, também, momentos em que o aparecimento de doenças como Leptospirose, Hepatite A e Doenças Diarreicas pode acontecer. Esteja sempre em alerta para possíveis sintomas e em caso de qualquer desconforto, procure apoio médico.

  • Via SMS: envie o CEP da sua localidade por SMS para o número 40199
  • Via WhatsApp: registre-se pelo telefone (61) 2034-4611, envie “Oi” para o atendimento automático e compartilhe sua localização

O que devo saber sobre estas doenças?

Leptospirose:

  • Descrição: Doença bacteriana presente na urina de ratos, podendo entrar no corpo humano por cortes na pele ou mucosas.
  • Boas Práticas: Cubra cortes com bandagens à prova d’água, evite andar descalço e use luvas e sapatos impermeáveis.
  • Evite: Contato ou ingestão de água potencialmente contaminada por enchentes. Caso tenha tido contato, lave mãos com água e sabão, evite contato de água contaminada no rosto (boca, nariz e ouvidos).

Hepatite A:

  • Descrição: Doença viral transmitida por água ou alimentos contaminados por esgoto humano, com período de incubação de 4 semanas.
  • Boas Práticas: Mantenha higiene adequada e desinfete objetos, bancadas e chão. Além disso, a vacina de Hepatite A está disponível no SUS, e excepcionalmente para situações de enchente, a aplicação da vacina em adultos será realizada dispensando a avaliação prévia junto ao CRIE, mantendo as indicações do Programa Nacional de Imunizações e os registros nos sistemas de informação vigentes.
  • Sintomas: Mal-estar, febre, náuseas, icterícia (pele e olhos amarelados).

Doenças Diarreicas:

  • Descrição: Causadas por bactérias, vírus e parasitas presentes em água ou alimentos contaminados.
  • Boas Práticas: Mantenha-se hidratado.
  • Evite: Consumo de água de fontes não confiáveis ou alimentos contaminados.
  • Sintomas: Diarreia (aquosa, com muco ou sangue), mal-estar, dor abdominal, náusea, vômito e febre.

Como tomar medidas de segurança?

Durante as inundações:

  • Se possível, use bota ou tênis com o cadarço ajustado bem firme aos pés. Nunca tente atravessar áreas inundadas, somente em situações extremas, pois existem buracos e bueiros sem tampas encobertos pela água;
  • Fique longe das correntes de água, pois ocorrem em grande velocidade e volume, e ainda carregam objetos que podem causar ferimentos;
  • Ande junto a muros e paredes, preferencialmente seguro por cordas ou sendo auxiliado por outras pessoas. A força das águas em locais inclinados é incontrolável;
  • Se for pego em uma correnteza, flutue com a barriga para cima e os pés a frente de forma a proteger a cabeça;
  • Evite ficar próximo de postes e linhas de transmissão caídas. Choque elétrico é o segundo maior causador de mortes durante as inundações. A eletricidade é transmitida facilmente pelas áreas alagadas.

Segurança próximo as áreas alagadas:

  • Se for seguro, permaneça em casa;
  • Esteja atento aos boletins meteorológicos e alertas de emergência;
  • Siga as instruções das autoridades locais e utilize as rotas de evacuação recomendadas;
  • Evite o deslocamento para regiões afetadas;
  • Se morar em área de risco, abandone o local com antecedência;
  • Separe os documentos importantes e embale-os em sacos plásticos;
  • Ao sair desligue a chave geral de eletricidade, água ou gás;
  • Evite atravessar as águas de carro ou a pé;
  • Se ficar isolado em local inseguro, chame o Corpo de Bombeiros (193);
  • Encha recipientes com água potável para uso em caso de interrupção no fornecimento.

O que fazer se estiver dirigindo durante uma inundação?

  • Não enfrente cursos d’agua com correnteza, pois você e seu veículo podem ser arrastados;
  • Caso seja surpreendido por uma inundação, fique atento ao nível de água observando os demais veículos;
  • Se o nível da água tiver ultrapassado o meio da roda, desligue o veículo, desça e, a pé, procure um lugar seguro para permanecer;
  • Se o nível da água tiver ultrapassado o nível da porta, desça pela janela do carro, suba ao teto do veículo e pegue um cinto de segurança para se segurar até a chegada do resgate;
  • Somente siga dirigindo, com a atenção redobrada, se o nível da água estiver abaixo do nível da roda.

Saiba quais cuidados tomar caso encontre com animais peçonhentos durante enchentes:

Em áreas alagadas é comum encontrar alguns animais peçonhentos como aranhas, escorpiões, serpentes e insetos. Evite o contato direto, mantenha a calma, afaste-se lentamente do animal e busque ajuda profissional.

Em caso de picada, procure atendimento médico imediato através do 192 e siga as instruções do profissional de saúde. Tente visualizar as características do animal, isso ajudará o profissional da saúde a determinar as condutas necessárias, lave o local da picada com água e sabão, e, se possível, mantenha a pessoa deitada e em repouso, até a chegada do socorro.
Importante, não faça torniquete ou garrote, não fure, corte, queime, esprema ou faça sucção no local da ferida.

A água baixou? Segue algumas medidas importantes que devem ser adotadas para realizar a limpeza da casa atingida pela enchente:

  • Uso de luvas, botas de borrachas ou outro tipo de proteção para as pernas e braços (como sacos plásticos duplos), para evitar o contato da pele com a água contaminada;
  • Descarte para a coleta pública tudo o que não puder ser recuperado e remova – com escova, sabão e água limpa – a lama que restou nos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos da casa;
  • Jogue fora medicamentos e alimentos (frutas, legumes, verduras, carnes, grãos, leites e derivados, enlatados) que entraram em contato com as águas da enchente, mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados, pois, ainda assim, podem estar contaminados.
  • No caso dos utensílios domésticos (panelas, copos, pratos e objetos lisos e laváveis), lave-os normalmente com água e sabão. Depois, prepare uma solução desinfetante, diluindo um copo (200ml) de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) em quatro copos de água (800 ml). Mergulhe na solução os objetos lavados, deixando-os ali por, pelo menos, uma hora.
  • Lave pisos, paredes, bancadas e quintal com água e sabão. Desinfete, em seguida, com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) na proporção de 200 ml para um balde com 20 litros de água limpa, deixando agir por 30 minutos.

Fonte: Secretaria de Saúde Rio Grande do Sul – para maiores informações consulte o guia básico acessando o link: saude.rs.gov.br

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